segunda-feira, 23 de julho de 2007

* Volta às aulas na Aliança Francesa!


Volta às aulas na Aliança Francesa!
Matrículas abertas!

Estudantes têm 20% de desconto no valor dos cursos.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

* Cineclub Aliança Francesa - julho

Quando: todas as segundas-feiras de julho. 18h30
Local: Fundação Cultural Badesc [R. Visconde de Ouro Preto,216]
Realização: Aliança Francesa de Florianópolis e Fundação Cultural Badesc
Entrada gratuita

* * *
Programação:

Dia 02/07 - Uma Empresa Decente
A Decent Factory (França/Finlândia, 2004).
De Thomas Balmès. Cores. Duração 79’. Ter lucros ou guiar-se por princípios morais? A questão é crucial para uma empresa como a Nokia, que está transferindo a sua produção para a China, país em que a mão-de-obra é barata. Seu “especialista em civilidade” visita a fábrica chinesa para ver como se organiza o seu fornecedor e sobretudo para tentar remediar as conseqüências da transferência de mão-de-obra para o exterior: corrupção, direitos humanos, higiene e habitação deixados de lado.

Dia 09/07 - A Ilha de Black Mor
L'Ile de Black Mor (França, 2004).
Animação em Cores. Duração 80’. Classificação etária Livre.
Em 1803, Kid, de 15 anos, escapa do orfanato onde vivia como um prisoneiro. Ignora seu verdadeiro nome e tem como única riqueza o mapa de uma ilha do tesouro, encontrado no livro de Black Mor, um famoso pirata ao qual desejaria assemelhar-se. Com dois saqueadores de barcos, Mac Gregor e La Ficelle, Kid rouba a embarcação do guarda costeiro e lança-se à procura da famosa ilha no outro extremo do Oceano Atlântico.

Dia 16/07 - Os Mestres Loucos
Les Maîtres Fous (França, 1955).
De Jean Rouch. PB. Duração 30’.
Filmado em apenas um dia, o documentário revela as práticas rituais de uma seita religiosa. Os praticantes do culto Hauka, trabalhadores nigerienses reunidos em Accra, se reúnem à ocasião de sua grande cerimônia anual. Após uma confissão pública, começa o rito da possessão, com a chegada dos ‘espíritos da força’, personificações emblemáticas da dominação colonial: o cabo da polícia, o governador, o doutor, a mulher do capitão, o general, o condutor da locomotiva. A cerimônia atinge seu ápice com o sacrifício de um cão, que será devorado pelos possuídos.

Dia 23/07 - Vizinhos e Vizinhas
Voisins Voisines (França, 2005).
De Malik Chibane. Com Anémone, Frédéric Diefenthal, Jackie Berroyer. Comédia dramatica em PB. Duração 90’. Classificação etária Livre.
No subúrbio de Paris, os moradores de um prédio recebem um novo porteiro, Paco, que chega juntamente com um novo morador, um cantor de rap. O novo vizinho está sem inspiração para compor seu novo rap e tem apenas três dias para finalizar sua nova obra, caso contrário pode esquecer seu contrato com sua gravadora. Idéias? Letras? Melodia? O rapper desesperado canta, escreve, compõe, observa... Por que não buscar fonte de inspiração em seu novo local de moradia? A partir de então, o condomínio de Mozart passa a ser cenário de uma fábula Hip-Hop e o rapper torna-se o gênio do destino de seus vizinhos.

Dia 30/07 - Tasuma, O Fogo
Tasuma, Le Feu (França/Burkina Faso/França, 2003).
De Kollo Daniel Sanou. Com Aï Keita, Khalil Raoul Besani, Mamadou Zerbo, Noufou Ouedraogo, Safiatou Sanou, Serge Henri, Sonia Karen Sanou, Stanislas Sore. Cores. Duração 90’. Sogo Sanon, codinome Tasuma, é um antigo atirador que lutou com o exército francês na Indochina e na Argélia. Tasuma espera ganhar sua aposentadoria depois de vários anos de espera. Quando vai a Bobo para receber encontra seu amigo Khalil, famoso comerciante libanês. Compra dele um moinho a crédito, certo de receber a pensão, querendo ajudar as mulheres da aldeia. Quando volta é recebido como herói. Mas a pensão não chega, apesar dos esforços de Tasuma.

quarta-feira, 11 de julho de 2007

* Musique: Camille - Le Fill


“Me imponho um dever de sinceridade. Uma canção somente pode nascer de um momento muito forte. Esta é minha ética”, diz Camille, a jovem cantora e compositora parisiense que vem conquistando o mundo com uma voz suave, repertório intimista e notável presença de palco. Camille ficou conhecida no Brasil quando se apresentou com o grupo Nouvelle Vague, no Vivo Open Air (Rio de Janeiro), interpretando clássicos dos anos 80 em ritmo de bossa nova.
Com seu primeiro disco solo, Le Sac des Filles (A Bolsa das Meninas – 2002), Camille foi intensamente elogiada pela crítica, que se encantou por seu carisma e afinação, e comparada a expoentes da música pop, como Björk e Cat Power, por sua força e personalidade marcante. O repertório mescla canções intimistas (La Demeure D'un Ciel, Elle S'En Va) a ambientações de cabaré (Les Ex, Paris).
Na capa de seu segundo álbum, Le Fil (O Fio, 2005), um fio desenhado sobre o rosto de Camille parece indicar o caminho e o segredo: um fio imperceptível liga as 15 canções, como se o disco fosse concebido num sopro. La Jeune Fille aux Cheveux Blancs, Pour que L´amour Me Quitte e La Rue de Ménilmontant são algumas das canções tecidas por Camille. “Tive vontade de encontrar o fio que me liga a mim mesma”, conta ela sobre Le Fil, que superou a marca das 500 mil cópias vendidas.
Não deixe de navegar pelo (mimoso) site de Camille: www.camille-lefil.com

* Paula Albuquerque - jornalista
[publicado no Jornal La Baguette - Aliança Francesa Florianópolis - edição no. 19, julho/agosto 2007]

* Musique: Bïa - Coeur Vagabond


“Não é cantora, é encantora”, disse certa vez Chico Buarque sobre Bïa, quando os dois paticipavam de um programa da Radio Latina, em Paris. Se ainda são poucos os que conhecem o encanto e o talento de Bïa Krieger no Brasil, seu país de origem, na Europa e Canadá ela vem conquistando reconhecimento e visibilidade cada vez maiores. Dona de uma voz afinadíssima e plena de emoção, a catarinense Bïa faz parte do grupo de artistas que optou por desenvolver sua carreira artística fora do Brasil. Divulgado na França e Canadá, onde tem um público cativo, seu último trabalho, Coeur Vagabond/Coração Vagundo (Sony BMG, 2006) poderá ser visto pelos brasileiros pela primeira vez este ano, em shows que a cantora e compositora realiza em seu país.
O disco marca uma fase de maturidade artística de Bïa, que coleciona elogios e lota os concertos nas salas de espetáculo parisienses. Produzido por Robson Galdino (carioca radicado na França e co-realizador de Carmin, penúltimo álbum da cantora, lançado em 2003), Coeur Vagabond reúne sete canções francesas traduzidas para o português e sete canções brasileiras adaptadas para o francês, além de uma música original composta pela própria cantora, “Bilingue”, que mistura as duas línguas. O CD é prova da profunda ligação entre as suas duas culturas. “A proposta é fazer uma ponte entre duas culturas que são muito importantes para mim. Eu queria levar para as pessoas que só falam francês um pouco da poesia brasileira e para os brasileiros um pouco da poesia francesa’’, conta a vencedora do prêmio Félix 2006 (Coeur Vagabond – melhor álbum de world music).
Do cancioneiro brasileiro, foram feitas versões de músicas como “Lavadeira do Rio” (“À la Fontaine”), de Lenine e Bráulio Tavares, “Coração Vagabundo” (“Coeur Vagabond”), de Caetano Veloso, “Retrato em Branco e Preto” (“Portrait en Noir & Blanc”), de Tom Jobim, e “Meu Bem-Querer” (“Amour Secret”), de Djavan. Já da música popular francesa, o público poderá escutar adaptações de “L'Eau à la Bouche” (“Água na Boca”), de Serge Gainsbourg, cultuado compositor francês e conhecido mundialmente pelo hit “Je T'Aime Moi Non Plus”, “J'ai Tant Revê” (“Como Eu Sonhei”), da dupla Michel Modo e Henri Salvador, e “La Mauvaise Réputation” (“A Má Reputação”), de George Brassens, além de outras.
Bïa transita por diferentes culturas desde os três anos de idade, quando os pais foram exilados no Chile e Peru, nos anos da ditadura militar brasileira. Depois viveu em Portugal, França e Canadá – por vários anos a bordo de um veleiro, com o qual cruzou os mares do Brasil, África e Europa Mediterrânea. Em 1995 decidiu se sedentarizar e se dedicar exclusivamente à música profissional. O resultado dessas inúmeras vivências pessoais-poéticas-musicais pode ser conferido nos dias 14 e 15 de junho, no Teatro Álvaro de Carvalho, em Florianópolis, onde Bïa sera recebida após saudosos anos de espera.

*Paula Albuquerque - jornalista
[publicado no Jornal La Baguette - Aliança Francesa Florianópolis - edição no. 18 - junho 2007]

sexta-feira, 6 de julho de 2007

* Resultado do sorteio

As ganhadoras do concurso "Quer estudar francês?" foram:

* Bolsas para curso intensivo:
- Tatiana Catarina de Souza
- Elizabeth Pereira Pacheco
- Maria Angela de Paiva Martins

* * * * *
* Bolsas para curso regular:
- Carolina Severo Figueiredo
- Marcia Creminácio
- Larissa Schlichting

Parabéns a todas e boas aulas!
Sorteio realizado no dia 06/07/07, na sede da Aliança Francesa Florianópolis.