segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Cineclube Aliança Francesa - Badesc (Novembro)

Dia 03/11:
História de um Encontro (Historie d'une Rencontre - França, 1983). De Brahim Tsaki (Argélia). Com Boumediene Belasri, Carine Matthis, Alan Gill. Drama em PB. Duração 80’.

Duas crianças surdas e mudas - ela, filha de um engenheiro amerinaco; ele, filho de um camponês argentino - encontram-se e conseguem se comunicar, ultrapassando todas as barreiras culturais que os separam.

Dia 10/11: Seleção de curtas de Agnès Varda.
Prazer Amoroso no Irã (Plaisir D'Amour en Iran - França, 1976). De Agnès Varda. Com Ali Raffi, Thérèse Liotard, Valerie Mairesse. Cores. Duração 6’.
Este curta-metragem é uma variação sobre as reviravoltas amorosas de Pomme e Ali Darius. Mas pode ser também o delírio de qualquer casal apaixonado, em lugares tão perfeitos quanto a Mesquita do Rei, em Ispahan, ponto de convergência entre arte sacra e arte profana. Curta-metragem produzido como complemento ao longa Uma canta, a outra não.

Do Lado da Riviera (Du Côté de la Côte - França, 1958).
De Agnès Varda. Cores. Duração 24’.
Visita turística e documentária ao longo da Riviera Francesa, enfatizando o exotismo, as cores do turismo, do carnaval e do paraíso: com uma ilha e guarda-sóis que se fecham no final, ao som de uma bela canção de Delerue.

O Leão Volátil (Le Lion Volatil - França, 2003).
De Agnès Varda. Com David Deciron, Frédérick E, Grasser-Hermé, Julie Depardieu, Valérie Donzelli. Cores. Duração 12’.
Curta aventura em torno de uma estátua de leão entre Clarisse, aprendiz de vidente, e Lazare, funcionário das Catacumbas de Paris.
Prêmio do Público de Melhor Curta-metragem no Festival de Films de Femmes de Créteil 2004. Seleção oficial dos Festivais de Veneza, Chicago, Viena 2003 e de Berlim 2004

Os Amantes da Ponte Mac Donald (Les Fiancés du Pont Mac Donald - França, 1961).
De Agnès Varda. PB. Duração 5’. Um jovem vê tudo negro quando põe os óculos escuros. Basta tirá-los para que as coisas se ajeitem...

7 Peças., Coz., Banh... Imperdível (7 P., Cuis., S. De B., ... À Saisir (França, 1984). De Agnès Varda. Com Catherine de Barbeyrac, Colette Bonnet, Folco Chevalier, Hervé Mangani, Marthe Jarnias, Michèle Nespoulet, Pierre Esposito, Saskia Cohen Tanugi, Yolande Moreau. Cores. Duração 27’. A visita de um corretor de imóveis a um antigo hospício, agora uma casa abandonada, remete a várias narrativas fragmentadas e ao imaginário surreal de seus antigos ocupantes.

Dia 17/11:
Quem me Amar me Siga (Qui m’Aime me Suive - França, 2006). De Benoît Cohen. Com Julie Depardieu, Mathieu Demy. Cores. Duração 100’. Aos 35 anos, Maxime Maréchal, médico brilhante, leva uma vida pacata com sua esposa advogada, seus amigos admiráveis e sua familia satisfeita. Até o dia em que ele encontra Chine, uma cantora que mudar sua vida. Max decide então abandonar a sua profissão e dedicar-se à música, contactando os seus amigos de juventude e convencido de que quem o ama o apoiará no seu projeto.

Dia 24/11:
Sarraounia (França, 1986). De Med Hondo. Com Aï Keïta, Jean-Roger Milo, Féodor Atkine, Didier Sauvegrain. PB. Duração 120’.
Em uma aldeia da África, um velho confia sua filha ao seu amigo. Com este pai adotivo, ela aprende o manejo das armas, as verdades da vida, os modos de comunicação com os espíritos. Uma vez mulher, Sarraounia assume a liderança dos Aznas. Rainha, ela não procura dominar, mas luta pela independência e pela paz.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Cineclube Aliança Francesa - Badesc (Outubro)

06/10 - Samia
(França, 2000).
De
Philippe Faucon. Com Kheira Oualhaci, Lynda Benahouda, Mohamed Chaouch, Nadia El Koutei, Yamina Amri. Drama em Cores. Duração 73’.Samia tem 15 anos e vive na periferia de Marselha. Sexta das oito filhas de uma família argelina tradicionalista. Samia sente-se sufocada sob o peso da moral repleta de crenças e tabus que ela respeita mas não compartilha mais... Perseguida por seu fracasso escolar e obrigada a viver clandestinamente seu primeiro namoro. Samia descobre que terá de assumir sozinha as suas escolhas de vida.

13/10 - Jacquot de Nantes
(França, 1991).
De
Agnès Varda. Com Édouard Joubeaud, Philippe Nahon. PB. Duração 118’."Esta é a magnífica história do talento de Jacquot, filmado por uma mulher que ele encontrou em 1958 e que desde então compartilhou sua vida".Era uma vez um menino criado numa oficina mecânica, na qual todos amavam cantar. Era 1939, ele tinha 8 anos e adorava marionetes e operetas. Mais tarde, ele quis fazer cinema, mas seu pai o fez estudar mecânica… Trata-se de Jacques Demy e de suas recordações. O filme é a crônica de seus jovens anos com seu irmãozinho, seus amigos, seus jogos, suas trocas de objetos, a visita da “tia do Rio”, os amores infantis, os primeiros filminhos… É uma infância feliz e uma adolescência obstinada que nos são contadas, apesar dos eventos da guerra e do pós-guerra. É a evocação de uma vocação, filmada pela mulher que Jacquot conheceu em 1958 e que dividiu com ele sua vida desde então. Seleção oficial do Festival de Cannes 1991 (fora de competição)

20/10 - O último dos loucos
Le Dernier des Fous (França, 2006).
De
Laurent Achard. Com Dominique Reymond, Mathias Mlekuz. Cores. Duração 96’.É verão e começo das férias. Martin tem onze anos, vive na fazenda de seus pais e observa, desamparado, a desunião de sua família: sua mãe vive enfurnada em seu quarto, seu irmão mais velho, que ele adora, se afoga no álcool, e seu pai é dominado pela avó. O menino assiste a um desastre familiar. Mas Mistigri, seu gato, e Malika, uma amiga marroquina procuram lhe reconfortar de alguma forma…

27/10 - Bud Yam
(França, 1997).
De
Gaston J-M Kabore. Com Serge Yanogo, Amssatou Maiga, Sévérine Ouddouda. PB. Duração 99’.*Prêmio Etalon de Yennenga, Fespaco 1997*Wend Kuuni foi encontrado quase morto na selva quando era criança e foi adorado por uma família. Apesar de ter sido aceito pela comunidade da aldeia continua a ser tratado como um forasteiro. A vida em família decorre serena até o dia que Poghnéré, sua irmã adotiva, fica gravemente doente. Wend Kuuni parte em busca de um curandeiro lendário para salvar sua irmã da morte. sai então de sua aldeia dotiva e coemça uma jornada iniciática que o conduzirá rumo às suas prórpias raízes.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Rematrícula - 4º bimestre de 2008


Cursos para iniciantes (Elementaire 1):
- 2ª e 4ª das 10:00 às 12:00 h
- 3ª e 5ª das 14:00 às 16:00 h
- 2ª e 4ª das 18:30 às 20:30 h

Curso para melhor idade:
- Sexta-feira, das 15:00 às 17:00 h

Curso para viagem:
- Sexta-feira, das 16:00 às 18:00 h

Plante novos conhecimentos!
Venha para a Aliança Francesa!

CURSOS A PARTIR DE 01/10/2008

Fone: 3222-8925

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Simone de Beauvoir


O Curso de Pós-Graduação em Literatura e o Instituto de Estudos de Gênero convidam para a Mesa-redonda
Simone de Beauvoir
1908-2008

10/setembro, quarta-feira, 15h: CCE B, Auditório. Henrique Fontes


Participantes:
Nora Dominguez (Universidade de Buenos Aires)
Susana Funck (UCPEL) Claudia de Lima Costa (UFSC)
Miriam Grossi (UFSC)
Eliane Lisboa
Coordenação: Zahidé Muzart

Exposição
vida/obra Simone de Beauvoir

saguão do CCE-B Org. Ana Claudia Gualberto e Thais de Almeida Santos
Apoio: Pró-Reitoria de Pós-Graduação UFSC

Cineclube Aliança Francesa - Badesc (setembro)

Dia 01/09 - A Baía dos Anjos (La Baie des Anges - França, 1962). De Jacques Demy.
Jackie (Jeanne Moreau) é uma parisiense de meia idade que deixa seu marido e filhos para se aventurar no mundo das apostas em Nice, onde estará em jogo não apenas o frenesi das roletas do cassino, mas também o do ciclo da sedução.
"Eu quis desmontar e mostrar o mecanismo de uma paixão. Isso poderia ser o álcool e a droga, por exemplo. Não era somente um jogo em si" - Jacques Demy



Dia 08/09 - Acossado (À Bout de Souffle - França, 1959). De Jean-Luc Godard.
Após roubar um carro em Marselha, Michel Poiccard (Jean-Paul Belmondo) ruma para Paris. No caminho mata um policial, que tentou prendê-lo por excesso de velocidade, e em Paris persuade a relutante Patricia Franchisi (Jean Seberg), uma estudante americana com quem se envolveu, para escondê-lo até receber o dinheiro que lhe devem. Michel promete a Patricia que irão juntos para a Itália, no entanto o crime de Michel está nos jornais e agora não há opção. Ele fica escondido no apartamento de Patricia, onde conversam, namoram, ele fala sobre a morte e ela diz que quer ficar grávida dele. Ele perde a consciência da situação na qual se encontra e anda pela cidade cometendo pequenos delitos, mas quando é visto por um informante começa o final da sua trágica perseguição.

Dia 15/09 - Amantes Constantes (Les Amants réguliers - França, 2004). De Philippe Garrel.
"Garrel volta-se para o próprio passado e lembra sua participação no célebre Maio de 68. Barricada, drogas, sexo livre. É o começo do filme, que prossegue com a ressaca pós-Maio de 68. O que ocorreu com aquela geração que se pretendia revolucionária? Nesta parte, Amantes Constantes vira uma deslumbrante história de amor. É um filme denso, rico, provocador." - Luiz Carlos Merten, crítico de cinema.



Dia 22/09 - As mil e uma mãos (Les Mille et Une Mains - França, 1971). De Souhel Benbarka.
Em Marrakech, o velho tintureiro Moha e seu filho Miloud transportavam pacotes de fios de lã. Assim começa a minuciosa tecelagem de tapetes vendidos no exterior e a labuta dos homens mulheres e meninas.




Dia 29/09 - Heremakono - Esperando a Felicidade (Heremakono - En attendant le Bonheur)
Em Nouadhibou, aldeia de pescadores no litoral mauritano, Abdallah, um jovem malinês de 17 anos, visita a mãe antes de partir para a Europa. Neste lugar de exílios e de falsas esperanças, o jovem, que não entende a língua, tenta decodificar o universo à sua volta. Nana, uma jovem sensual, Makan, que sonha com a Europa, Maata, um antigo pescador e agora eletricista, e seu discípulo Khatra, que vai ajudá-lo a sair de seu isolamento ensinando-lhe o dialeto local. Os destinos se encontram e se desencontram ao longo dos dias, os olhares fixos no horizonte aguardam uma incerta felicidade. O filme ganhou o Prêmio da Crítica Internacional na seção Un Certain Regard do festival de Cannes de 2002, além do prêmio de melhor direção de arte na Fespaco 2003.
" Quis chamar a atenção para o futuro do continente, mostrar com este filme que África não é necessariamente o continente de miséria e de guerra mas um continente com consciência de si próprio." - Abderrahmane Sissako