Quando: todas as segundas-feiras do mês de novembro, às 18h30
Onde: Fundação Cultural Badesc (R. Visconde de Ouro Preto, 216)
Quanto: entrada gratuita
Informações: 3222 8925 ou imprensa@affloripa.com.br
Programação do mês:

De Jean Lefaux, Martine Bouquin. Cores. Duração 47’.
Embora o planeta se enriqueça cada vez mais, a economia dos países do Sul não consegue erradicar o círculo vicioso da miséria, sendo excluída do mercado mundial. Frente a uma economia neoliberal submetida de facto às flutuações aleatórias do mercado, um certo número de pessoas decidiram instaurar uma maior eqüidade entre produtores e consumidores. O documentário dá a palavra aos protagonistas da produção de cacau e nos apresenta o “ comércio eqüitativo ” como uma outra via possível para a economia mundial, baseada em regras e valores mais humanos.

De Stéphane Metge. Com Christiane Cohendy, Dominique Blanc, Pascal Greggory. Cores. Duração 140’.
Rodado no espaço abrupto e desnudado, cercado de vertiginosas muralhas de pedra, dos Ateliers Berthier, o filme de Stéphane Metge, bem mais que uma captação, aproxima-se a uma recriação da Fedra encenada por Patrice Chéreau. Desde a sua primeira encenação, em 1966, Chéreau tem-se imposto como uma figura fundamental do teatro e do cinema e como o criador de uma nova estética da encenação contemporânea. A partir do olhar de Chéreau a tragédia do desejo e da morte escrita por Racine se concentra nesta questão: como dizer o que não pode ser dito?

De Katy Léna Ndiaye. Documentário em PB. Duração 52’.
As pinturas murais das mulheres kassenas de Burkina Faso, perto da fronteira com Gana, são famosas pela beleza do traçado e pela harmonia de cor. Interessada no assunto, Katy Léna Ndiaye escolhe comparar tradição e modernidade, através do retrato de três anciãs e da "neta" que elas iniciam nas técnicas ancestrais.
Ela realiza um filme com maestria estética, verdadeiro retrato de uma comunidade artística, por onde se discute a transmissão de ensinamentos, a educação e a memória numa África em mutação.

Há 40 anos, Aimé projeta uma grande viagem a Marrocos. Ele leu todos os guias, anotou todos os mapas e tomou muitas anotações. Mas sua mulher se recusa ferozmente a acompanhá-lo. Quando seu neto, diretor de cinema e fotógrafo, decide levá-lo a Marrocos, Aimé tem 93 anos. Enquanto sua mulher, que ficou em casa, evoca sua vida com franqueza, Aimé, sob o olhar da câmera, redescobre a vida, o mundo, os outros; ele fala por sua vez do que lamenta, das oportunidades perdidas e das lições de vida. Uma viagem terna e amarga, cheia de felicidade fugaz, de lamentos e também de esperanças, como a vida. Prêmio Jeunes e Louis Marcorelles no Cinema du Réel 2006.
Seleção ACID no festival de Cannes 2006.
2 comentários:
El Club argentino de Tintin y la Alianza Francesa de Buenos Aires han realizado un homenaje a Tintin, (http://catintin.com.ar/image001[2].jpg), para mas información:
www.catintin.com.ar
catintin@gmail.com
puxa, eu queria ter visto principalmente esse sobre o o comércio.
perdi.
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